Sempre ouvimos falar em aquecimento global, mas poucos realmente entendem a dimensão desse problema. Não se trata de termos de conviver com mais calor e gastar mais dinheiro com ar condicionado e ventiladores, mas das consequências que esses poucos graus de aumento da temperatura irão provocar nas nossas vidas. Se não conseguirmos conter "já"esse aquecimento, nosso planeta mudará radicalmente em poucos anos. Iremos sentir os efeitos climáticos através dos furacões, tsunamis, deslizamentos de terra, tornados, nevascas, etc.
Queimadas como as que estão acontecendo, não só na Amazônia, mas em todo o mundo, cospem toneladas de CO2 na atmosfera e a natureza não consegue mais reciclá-las.
O principal gás do efeito estufa emitido pela atividade humana é o CO2 que provocamos com a queima de combustíveis fósseis - petróleo, carvão e gás -, das queimadas das florestas e das atividades agrícolas, além de nosso moderno sistema de consumo. Diariamente bilhões de garras plásticas utilizadas pela indústria para facilitar a venda e consumo, irão parar nos rios e oceanos. Portanto, quando você consome uma simples garrafa de água mineral ou refrigerante está contribuindo para a poluição e o aquecimento global.
A fome já está batendo á porta de diversas nações do mundo todo. Os cientistas procuram formas de aumentar a produção de alimentos, quando, na verdade, deveriam buscar urgentemente uma forma de evitar o desenfreado crescimento populacional humano que continua de forma crescente e ininterrupta. Diariamente milhões de pessoas nascem, principalmente nas camadas sociais mais pobres, e não haverá alimentos suficientes. A verdade é que a fome já está assolando a humanidade.
Os efeitos do aquecimento no Brasil
- A Amazônia pode ser transformada em uma savana como as de certos locais da África. A elevação da temperatura média afetará a parte Leste da floresta. Se o aumento da temperatura chegar a 4 graus centígrados, cerca de 85% das matas irão morrer.
- A natureza mostrará sua fúria. Poderá haver aumento de chuvas e secas no Norte, no Centro-Oeste e no Sudeste. Haverá incalculável perda de biodiversidade da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal.
- Caso a humanidade consiga limitar o aumento na temperatura em apenas 2 graus centígrados até o ano 2100, (este é o objetivo perseguido em vão durante a COP 15), já teremos de lidar com significativas alterações.
- A região Sul do Brasil sofrerá com chuvas muito mais intensas. As temperaturas mais altas prejudicarão a saúde da população e a sobrevivência das araucárias.
- O Ceará poderá perder 80% de sua área fértil; Piauí e Pernambuco entre 60% e 70%. O fenômeno causará uma migração, como nunca antes vista, para os centros urbanos.
- O Nordeste e o Sudeste são as regiões que mais sofrerão com o aumento do nível do mar. Muitas cidades terão que serem abandonadas.
- As ondas de calor e elevadas taxas de evaporação nas regiões Sudeste e Centro-Oeste poderão causar prejuízos incalculáveis ao agronegócio, à geração de energia e à saúde da população.
Como será o planeta no ano 2100
Os cientistas já fazem os cálculos para o caso da temperatura média subir apenas 2 graus centígrados.
- O Oceano Ártico estará totalmente derretido. Brevemente deverá estar livre para a navegação de embarcações de grande porte.
- A Groenlândia derreterá totalmente. Esse derretimento total da calota de gelo poderá elevar o nível do mar em 7 metros.
- Com o aquecimento do solo que sempre esteve congelado, acontecerá a liberação de gás metano no Permafrost. Este gás é 23 vezes mais sujo que o CO2. Sempre esteve contido no solo pelo seu congelamento.
- As Coníferas do Norte ou Floresta Boreal sofrerão drástica redução, prejudicando seriamente a fauna e a flora.
- O degelo do Ártico levará água doce em excesso ao Atlântico Norte, prejudicando a vida marinha em todo o planeta.
- O buraco de ozônio sobre a Europa poderá crescer sobre o Polo Norte, causando estrago na Europa Setentrional.
- No Tibete e no Himalia o degelo deixará à mostra uma grande superfície escura, que provocará mais aumento da temperatura média.
- As chuvas deverão ficar mais fracas, causando grandes secas na Índia, onde já existe muita miséria.
- A região do Saara poderá receber mais chuvas, o que reduziria os turbilhões de areia e ficaria mais verde.
- Na África Ocidental a redução nas monções poderá dobrar os períodos de seca. Cerca de 250 milhões de pessoas, pelos cálculos atuais, ficariam sem água.
- A falta de água se agravará na Califórnia e em outras regiões dos estados Unidos da América. Isso aumentará em muito os riscos de incêndio que costumam ocorrer naquela região.
- A redução drástica da Floresta Amazônica, que poderá chegar à extinção, afetará seriamente o clima e a biodiversidade de todo o planeta.
- As alterações no fenômeno "El Niño" poderão acarretar secas desastrosas no Sudeste de Ásia, com incalculável desequilíbrio climático no Pacífico Sul.
- O aumento de água doce nos mares ao redor do Polo Sul mudará as características dos oceanos abaixo de quatro mil metros de profundidade. A vida marinha sofrerá enormes desequilíbrios e perdas.
- Haverá colapso na camada de gelo na Antártica Ocidental. A água marinha aquecida poderá derreter o gelo no litoral do continente gelado.
- Irá aumentar o buraco de ozônio sobre a Antártica. A camada de ozônio na região foi danificada com a emissão de clorofluorcarbonetos.
- Com a elevação do nível do mar, haverá risco iminente a países-ilhas, como Tuvalu, além de inúmeras cidades costeiras, cujo número é incalculavelmente grande.
- Haverá menos chuva na Austrália. A estiagem pode se agravará, em especial nas regiões Sul e Leste que são as mais populosos do país. Cidades inteiras poderão ser queimadas totalmente.
- Nos países europeus, ondas de calor e mais incidência de incêndios florestais trarão prejuízos à saúde da população, além de todos os demais problemas já conhecidos.
- Haverá total desarranjo na bomba biológica de CO2 dos oceanos. O fenômeno (capacidade do mar absorver CO2 do ar para formar biomassa a partir das algas e estocá-lo no leito marinho) perderá força com riscos incalculáveis.
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